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ArtigosCenário das meningites é de aumento na taxa de letalidade

O atual cenário epidemiológico das meningites no Brasil mostra que o número de casos caiu desde 2019, último ano antes da pandemia de COVID-19, mas a letalidade da doença aumentou – o que coincide com a queda da cobertura vacinal no País. Em 2019, foram confirmados 16.635 casos de meningite de etiologias diversas, enquanto que em 2022 foram confirmados 5.839, de acordo com dados do Ministério da Saúde atualizados até 27 de setembro daquele ano1. O coeficiente de incidência em 2019 foi de 7,91 casos/100 mil habitantes, caindo para 2,73/100 mil em 20221

Para efeito de comparação, em 2021 a incidência foi de 3,24 casos/100 mil (6.912 casos no total)1. Já em relação à letalidade, foram 1.467 mortes por meningite confirmadas em 2019, com taxa de letalidade de 8,8%. Em 2022, o número de óbitos registrado foi de 712, com taxa de letalidade de 12,2%. Ou seja, no intervalo entre 2019 e 2022, essa taxa aumentou em 38,6%. Importante observar que, do total de casos confirmados de meningite em 2022, 272 foram de doença meningocócica1.

O que torna esse cenário ainda mais preocupante é que a grande maioria dos casos foram registrados em crianças menores de 1 ano, com taxa de letalidade média de 23,7% levando em consideração o período entre 2017 a 20221. E mesmo para aquelas que resistem à doença há risco de complicações: um em cada cinco sobreviventes de um episódio de meningite bacteriana pode ter sequelas como surdez, convulsões, fraqueza muscular, problemas de visão, fala, linguagem e memória, assim como amputação de membros devido a sepse2

Doença meningocócica no Brasil: novos dados pedem atenção

A maioria dos casos da doença é causada por cinco sorogrupos de meningococo: A, B, C, W e Y1. No Brasil, o sorogrupo B tem incidência mais alta em bebês e crianças pequenas. Em 2022, foram 0,45 casos/100 mil em menores de 1 ano, mantendo a média do ano anterior. O sorogrupo C se mantém predominante nos casos de doença meningocócica, mas a incidência entre menores de 1 ano saltou de 0,04 casos/100 mil em 2021 para 0,15/100 mil no ano seguinte1

Os adolescentes e jovens adultos são um público que merece atenção quando se fala da doença meningocócica. Mesmo com vacinas disponíveis para essa faixa etária, o sorogrupo C ainda é o mais frequente entre adolescentes de 15 a 19 anos, com incidência atual de 0,04 casos/100 mil, seguido pelo sorogrupo B, com 0,03 casos/100 mil1. Além disso, os adolescentes são as maiores responsáveis pelo carreamento da bactéria Neisseria meningitidis, causadora da doença meningocócica, na mucosa nasofaríngea3. Por isso, é fundamental a orientação para que os jovens também recebam doses de reforço vacinal contra a doença.

Acesse também um infográfico com dados atualizados sobre a doença meningocócica para te auxiliar em sua jornada médica! 

Baixa cobertura vacinal continua impactando nos óbitos 

Um complicador da situação epidemiológica é a queda da cobertura vacinal contra a meningite meningocócica nos últimos anos. A aplicação da vacina meningocócica C (conjugada) em menores de um ano de idade caiu, em apenas cinco anos, de 87,4% para 47% no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde4. A diminuição da cobertura vacinal pode levar a surtos, como um registrado em 2022 na cidade de São Paulo, e que deixou ao menos dez mortes no município4.

A importância das doses de reforço 

Pela abrangência de casos em diferentes faixas etárias e pela gravidade da doença, é importante que, além de as crianças se vacinarem contra a meningite meningocócica nos primeiros meses de vida, seja feito o reforço vacinal entre os 5 e 6 anos e, novamente, aos 11 anos ou após 5 anos da última dose. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam, sempre que possível, o uso da vacina meningocócica conjugada ACWY, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes de 11 e 12 anos – para as demais idades, essa vacina está disponível na rede privada. Já a vacina meningocócica conjugada B pode ser aplicada nos bebês e seguir o mesmo esquema vacinal de reforço entre crianças e adolescentes5

Referências:
1. Ministério da Saúde. Situação Epidemiológica das Meningites no Brasil – 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite/publicacoes/situacao-epidemiologica-das-meningites-no-brasil-2022.pdf/view. Acessado em 27/4/2023. 
2. World Health Organization. Meningitis. Disponível em https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningitis. Acessado em 27/4/2023
3. Burman C, Serra L, Nuttens C, Presa J, Balmer P, York L. Meningococcal disease in adolescents and young adults: a review of the rationale for prevention through vaccination. Hum Vaccin Immunother. 2019;15(2):459-469. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/21645515.2018.1528831. Acessado em 27/4/2023.
4. Fiocruz. É preciso vacinar: o risco representado pela queda da cobertura vacinal contra meningite. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/o-risco-representado-pela-queda-brusca-da-cobertura-vacinal-contra-meningite. Acessado em 27/4/2023.
5. Sociedade Brasileira de Imunizações − SBIm. Calendários de vacinação. Disponível em: https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao. Acessado em 27/4/2023.


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